ASA STOL TERMO EXPANSÍVEL
Funcionamento:
São instaladas pequenas hastes, chapas metálicas ( por dentro da estrutura de fibra de
carbono ) nos bordos de ataque do aerofólio da base da asa ( e ou em outras peças
e locais preestabelecidos que melhor atender o efeito). Estas chapas são
interligadas as duas pequenas hastes curvadas metálicas de suporte das aletas
superiores. A idéia é que, através de um sistema térmico embutido acionado por
uma fonte de calor, as mesmas são rapidamente aquecidas e sofrem o famoso efeito
de DILATAÇÃO do metal ( pura física básica ). Como todos sabem, o metal aquecido
dilata e se EXPANDE, ficando maior. Resfriando volta ao seu estado normal.
Lembra das fendas "propositais" entre as barras dos trilhos de trem?
Sendo assim, quando essas peças metálicas feitas de liga de níquel e ferro com bronze são aquecidas, as mesmas se expandem e automaticamente mudam o formato e aerodinâmica do perfil de fibra de carbono.
Mas qual a vantagem disso?
A primeira grande vantagem é que quando as chapas tipo "cantoneiras" instaladas na frente dos bordos de ataque dos aerofólios são aquecidas, as mesmas se expandem abrindo a aba inferior. Isso automaticamente faz com que o ar inferior "descole" do perfil, provocando assim o famoso efeito Stol. Resultado, a asa perde pressão aerodinâmica promovendo maior velocidade, principalmente em retas. E No caso das hastes metálicas do suporte das aletas superiores, as mesmas sofrem uma pequena "TORÇÃO", mudando o ângulo de ataque do aerofólio, conseqüentemente ambos os efeitos permitem mudar a eficiência e comportamento aerodinâmico da asa dianteira como um todo.
Sendo assim, tudo é uma questão de como os engenheiros vão usar e onde instalar tais componentes metálicos nos diversos pontos da asa dianteira para promover o melhor ganho de velocidade do F1. Como na ilustração, podem ser espaçadas para que parte da asa estole, e parte continue gerando downforce, uma idéia de equilíbrio dos efeitos......
No mais é um sistema de baixa complexidade e custos para ser desenvolvido e instalado em um F1, além de provavelmente passar pelo regulamento. Isso devido a não possuir peças articuladas, partes móveis, flexíveis, ser controlada pelo piloto, etc. Todo o sistema é fixo e rígido, alimentado por duas barras embutidas, finas condutoras de calor ( cobre ou melhor condutor térmico ), ligadas a uma fonte de calor ( motor, kers, corpo dos escapes, etc) . Quando o F1 está em funcionamento, tudo se aquece por irradiação de calor e o sistema é ativado. Desligando o F1, corta o calor e tudo se contrai voltando ao seu formato normal, sem vestígios.
E o melhor de tudo, dispositivo desligado, seria difícil detecta-lo nos testes de flexibilidade da Fia, mantendo a asa com suas funções, angulações e rigidez normais ( e nem pelas outras equipes tão cedo ).
Autor desse projeto: Ubiratan Bizarro Costa - designer industrial automobilístico
@biradesigner2
contato@bizarrodesign.com.br
Você tem algum software onde possa simular os efeitos destas suas idéias? Abs
ResponderExcluirBira, é "stol" ou "stall", aportuguesado para "estalar"? No caso, a asa criaria resistência zero aerodinâmica em baixa velocidade, procede? Para alta velocidade, criaria efeito negativo para downforce. É isso mesmo?
ResponderExcluir