DESIGNER BIRA - F1 análise técnica

Muitos já sabem da saga do PCP ( protetor de cockpit ), equipamento que criei em 2009 logo após a morte de Henry Surtees na F2, o acidente de Massa, e a morte de Senna difícil de engolir. Desde lá, envio o projeto do PCP para a FIA, discuto nas redes sociais, reportagens em alguns sites na net , etc, etc.  Até que em 2012 fui convidado por Charlie Whiting a mostrar meu projeto aos engenheiros do grupo O.C.R.G na sede da FIA em PARIS. Naquela reunião mostrei 3 modelos do PCP, os quais ficaram para serem estudados para sua viabilidade na F1. Alguns dias depois me reuni em São Paulo com o próprio Charlie Whiting no grande premio de Interlagos para também discutirmos sobre o PCP. Desde então, continuo em contato com o delegado da FIA ( todo mês ), sempre trocando idéias sobre este e outro projeto que estou desenvolvendo atualmente, também para a área do esporte a motor. E a algumas semanas atrás, enviei a Charlie Whiting mais outro modelo de PCP que criei fazendo uma "variação...

Já pensou poder pilotar um monoposto estilo fórmula, disputando posições com a adrenalina a mil, sentindo os efeitos das regulagens de asa e pressão aerodinâmica, suspensão, comportamento dos pneus automotivos, literalmente "deitado", seguro e protegido dentro de um cockpit tipo F1....E tudo em seu cartódromo preferido, com praticamente a mesma mecânica simplificada e custos próximos aos de um KART. Pois é....agora isso é possível.... O designer automotivo Bira criou o KIT DE CHASSI Um novo chassi para categoria de carros de competição, compactos, modelo fórmula que vc mesmo pode montar. É mais ou menos um Kart no formato de um Formula, não tão simplificado quanto um kart, nem tão sofisticado quanto um F3 por exemplo. E com custos baixos, acessíveis, na medida certa.  -"A ideia era criar um KIT de CHASSI FÓRMULA prático, compacto, seguro, que os próprios pilotos e seus mecânicos pudessem montar usando praticamente os mesmos motores, mecânic...

As primeiras imagens veiculadas pela Lotus, o E-22 trás um design frontal bem diferenciado  ( isso se ainda continuar o mesmo durante os testes ).    Mas este primeiro modelo de bico, que na maioria é uma única extensão frontal, foi dividido em duas hastes laterais que seguram a asa dianteira. São um pouco mais estreitas, porém com a mesma resistência para suportar impactos frontais.  Estas hastes saem diretamente da frente do carro, que agora forma uma "cunha" ( área destacada em azul ) com uma curva mais acentuada para a parte de baixo do F1.  Um modelo de cunha mais ou menos como o visto no bico da Caterham, nos primeiros testes desta temporada, mas com duas hastes de impacto posicionadas nas suas laterais.  Isso acaba por esconder o formato da cunha, deixando-a praticamente imperceptível. Porém esta solução aparentemente cria uma espécie de TÚNEL que canaliza todo o ...

Com a apresentação da maioria dos carros que comporão o grid de 2014, já se pode perceber um certo padrão no design dos tão falados bicos desta nova temporada. A maioria parece ter optado pelo bico estilo Tamanduá, que é o caso da Mclaren, Williams, Sauber, RBR, o bem estranho da Caterham,  entre outras. Já a Mercedes e Ferrari foram mais para o caminho do bico estilo "Bagre", tão estranho quanto os outros... Porém até agora os que mais me chamaram a atenção quanto ao "design aerodinâmico" mais ousado, foram os da RBR, Lotus e Force Indian. Me refiro aos bicos apresentados nas primeiras imagens dos carros revelados de cada equipe para os primeiros testes deste campeonato. E é claro que vão mudar muito ao longo das corridas, pois testarão muitas outras soluções diferentes pela frente.  Mas para não perdermos o costume, vamos confabular (especular) um pouquinho a respeito..... Bico frontal da...

Neste final de temporada, alguns rumores sobre o assoalho da RBR tem vindo a tona, como por exemplo a tão falada Bandeja T. Porém, outro burburinho, também envolvendo o assoalho, começa a aparecer nos bastidores da F1, seria a existência de um Assoalho termo-expansível no RB9. Sabe-se que pelo regulamento, o plano passo ( áreas laterais inferiores do assoalho marcado em B ), devem ficar 50 mm acima do plano de referência ( toda a área central inferior do assoalho marcado em A ), o que cria assim um tipo de degrau do centro para as laterais do fundo do carro. Mas parece que no RB9, a coisa não é beeemmmm assim. Comenta-se que na frente inferior do difusor, bem abaixo dos coletores dos escapes, o assoalho possua uma área que aparentemente muda de forma, melhorando a aerodinâmica sob o F1. Mas como isso é possível? Bem, vou tentar traduzir melhor a coisa, na verdade é um dispositivo de simples...

Muito se falou nos últimos GPS de 2013 sobre um possível dispositivo instalado na BANDEJA T do RB9, o qual poderia permitir o controle da altura do F1 em relação a pista, melhorando a aerodinâmica do carro e possivelmente ajudando em muito no desempenho das corridas de Vettel.   vide matéria http://www.designerbira.blogspot.com.br/2013/10/bandeja-t-rbr.html Estudando melhor algumas imagens na net, vê-se um pequeno TERMINAL METÁLICO no suporte vertical da bandeja T do RB9. Este suporte ajuda a fixar a ponta da bandeja, evitando que a mesma flexione, principalmente durante as corridas. Bem, este é o princípio desta peça em alguns dos outros carros, mas parece que no RB9 ela tem mais de uma utilidade......rsrsrs Aparentemente, este pequeno terminal na ponta da bandeja T pode estar sendo manipulado para que permita que a bandeja se movimente verticalmente durante a corrida. Mas como isso funcionaria? O suporte vertical ( ...

 A  partir de 2014, o  que poderá surgir c om a nova F1. SIDEPOD STIRLING  Um interessante dispositivo que pode manter algum ganho aerodinâmico no difusor, o qual será comprometido pela proibição dos escapes coanda.   Como funciona: O ar contorna acelerado e entra pelas aberturas na base traseira dos sidepods, tipo as usadas recentemente nos escapes coanda da RBR, LOTUS, etc ( seta amarela ), passa por uma Câmara fechada dotada com um diafragma flexível ( destacada em laranja ). Com o calor irradiado dos coletores dos escapes do motor, o diafragma flexível bombeia em alta velocidade,  empurrando e pressurizando o ar nos dutos de saída que o ejeta "acelerado', diretamente sob o centro do difusor ( na entrada traseira de 5,0 cm do motor de arranque ). Sendo assim es se sistema se torna uma espécie de pequeno "compressor de ar de membrana" para o difusor, substituindo em parte, os efeitos aerodinâmico...